Descrição
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AS DIABRURAS DE ORFEU – CANTORIAS SEM FIM
Nas palavras de Ricardo Cravo Albin, prefaciador do livro: “Ao chegar ao final de uma leitura prazerosa, sou inclinado a concluir que o leitor tem em mãos singular privilégio.
Adquirir um livro que vale por dois, ambos estimulantes e bem nutridos. Isso porque Paulo Martins enriqueceu a estrutura do livro com dois segmentos, que se desnudam com clareza e charme.
O primeiro faz pontificar suas memórias pessoais, incluindo o abrir dos olhos para (…) a música. (…) e para (…) os problemas sociopolíticos de um país cruelmente desigual e injusto. (…). Todo um longo segmento se mescla entre prisões e torturas impostas ao nosso participante de luta (…), e a apetência, nunca negada, ao exercício da boemia, do fruir as noitadas, do apego aos companheiros de copos, de ideias e… de música.
O segundo livro, ou a segunda parte desta unidade de opulência temática, crispa-se nos ensaios históricos e/ou acadêmicos. Aqui o autor dá a conhecer uma larga cultura musical e histórica, privilegiando o mito do Orfeu helênico, numa contraface, quero crer, da obsessão anunciada desde o começo do texto: o (de) querer ser compositor. Mas sendo, sim, a partir da magia da aproximação das palavras com as notas musicais.”
REBELDE TODO DIA
Em seu livro de memórias Rebelde Todo Dia, Arthur Poerner, que recém-completou 80 anos, narra uma vida surpreendente. Nascido na Lapa, bairro carioca de longa tradição boêmia e transgressora, não fugiu à luta desde a juventude: repórter e jornalista, combateu publicamente a ditadura, foi cassado e teve seus livros censurados, permanecendo asilado na Alemanha durante nove anos.
“Sempre se disse que a vida de Arthur Poerner dava um livro. Pois deu. E que livro! Um livro de aventuras e peripécias, muitas de risco. Dos meus colegas de profissão e amigos dos ‘anos rebeldes’ e dos ‘anos de chumbo’ não conheci nenhum mais eclético e atuante, mais plural e desprendido, mais universal. Ele confessou uma vez: ‘Nunca fui daqueles intelectuais reclusos e distantes. Gosto do contato com gente de todas as áreas, do samba, da política, do futebol, do candomblé, do movimento negro, da cultura popular’.” – Zuenir Ventura.
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