Jardins terapêuticos em instituições de saúde

Os jardins terapêuticos constituem uma prática bastante antiga na área da saúde e, na atualidade, ganharam vigor a partir da discussão sobre como a conexão com a natureza pode influenciar o bem-estar humano, além da premente preocupação com o meio ambiente que nos cerca, o que inclui os serviços de saúde, que são destinados à recuperação, prevenção e ou promoção de estados saudáveis para todas as pessoas que por ali circulam, não somente pacientes. O Brasil é um dos países com maior biodiversidade do mundo. A implementação dos jardins terapêuticos é uma ação que promove benefícios ambientais, sociais e econômicos, e assim contribui para agenda sustentável. Este guia, portanto, é um recurso indispensável para profissionais em diferentes áreas de conhecimento, como arquitetos, biólogos, botânicos, paisagistas, designers de saúde, gestores de instituições em todos os níveis de atenção à saúde, terapeutas, clínicos e outros públicos interessados em saúde e natureza.

Mestra em Ciência da Sustentabilidade pela PUC-Rio, paisagista, urbanista e psicóloga, Carla Pimentel desenvolveu ampla experiência na aplicação do conceito de paisagismo funcional, equilibrando técnica, arte e ecossistemas. Também prestou serviços para grandes empresas de mineração, atuando em projetos de recuperação funcional e estética de áreas degradadas, criando assim novos elementos na paisagem.

Exerceu o cargo de Secretária de Urbanismo e Meio Ambiente na cidade de Itaúna (MG). Além disso, atua como perita ambiental, com foco na avaliação da extensão de danos ambientais e na emissão de laudos periciais para garantir que as medidas adequadas sejam tomadas.

Carla é mentora e diretora executiva da CP Paisagismo, consolidando-se como uma das principais consultoras e mentoras para pessoas e grupos corporativos.